domingo, 28 de fevereiro de 2010

Politicamente correto no mundo gay.

Ontem escrevi um texto sobre o comportamento do politicamente correto, pensando no desenho animado The Goode Family. Por coincidência, hoje li uma matéria (no jornal Folha de São Paulo) muito interessante sobre o mesmo tema, mas abordando a atitude politicamente correta voltada aos gays. Isso interessa muito aos hotéis, restaurantes, night clubs e todos os estabelecimentos que se preocupam em atender bem a todos os seus clientes.
Entenda e aprenda os novos termos para se dirigir a esse público que cresce a cada dia e investe muito em beleza, educação, lazer entre outros setores.

O que não pode:                                   O que pode:
                                                                                          
- O travesti;                                    - A travesti;
- homossexualismo;                          - Homossexualidade;
- GLS;                                             - LGBT;
- Opção sexual;                                - Orientação sexual;  
- Gilete;                                          - Bissexual;
- Sapatão;                                       - Lésbica;
- Veado ou bicha;                             - Gay;
- Hermafrodita;                                - Intersexual;
- Cirurgia de troca de sexo;                - Cirurgia de redesignação sexual;
- Parada gay;                                   - Parada LGBT; 
- Casamento gay                              - União estável.

A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros) criou o manual de boas maneiras que estabelece normas, nomenclaturas e terminologias para pessoas e instituições se dirigirem ao meio.
O manual de militância gay foi adotado pela Presidência da República, que o colocou no site do Observatório da Igualdade de Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para mulheres, e por conselhos federais como o de Serviço Social.
Apesar de ser controverso, profissionais que lidam com o público diariamente devem estar atentos aos novos termos usados, seja no mundo gay, no mundo adolescente, das mulheres, etc. Manter-se atualizado mostra sua preocupação em ser antenado e educado ao mesmo tempo.
Muitos hotéis já buscam cursos de atendimento para o público LGBT.

Veja algumas situações que podem e devem ser evitadas:

- Um casal de mulheres vai pagar a conta do restaurante. Para quem o garçom deve entregá-la?
- Um casal de dois homens chegam a um hotel. O recepcionista deve oferecer um quarto com duas camas?

Desde o início da Parada Gay (LGBT) em 1997, a participação do público LGBT no turismo de São Paulo (e no Brasil todo) tem aumentado, e há um esforço para entender como essas pessoas gostam de ser recebidas.
Podendo fazer um curso de etiqueta específico, você e seus funcionários, não ficarão com medo de ficar em uma saia-justa, mas enquanto informações mais precisas não são adquiridas, use o bom senso: Nunca presumir a hetero ou homossexualidade.

Leia aqui mais orientações!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Saiba quando fechar o bico.





 

A timidez é uma dificuldade que pode ser superada com exercícios e coaching, conscientização dos medos e controle da ansiedade. Mas será que o oposto também merece atenção? Uma pessoa tagarela também sofre as consequencias da dificuldade de controlar o impulso de falar mesmo em horas inapropriadas?
Minha mãe me indicou um excelente livro que diz que a prece do sábio é o silêncio e que não se deve ficar constrangido com o silêncio. O silêncio é sim constrangedor em determinados momentos, como uma conversa que não flui, mas muitas vezes dizer coisas (e pior ainda é a frase que vem logo em seguida de uma bobagem: "tô brincando", ou "brincadeirinha") é ainda mais constrangedor não apenas para quem falou, mas para quem ouviu.
Outro ponto fraco do tagarela é a perda de tempo, que em muitos momentos pode ser irritante. Com certeza é irritante para quem paga o tagarela e o vê desperdiçando o tempo com conversinhas bobas. Ficar calado e não criar vínculos na vida através da comunicação é muito prejudicial a qualquer um, mas falar de mais pode ser uma bomba ambulante.

Leia o excelente texto sobre o assunto e aprenda com essas dicas de ouro.

"Saiba quando fechar a boca!

Falar de mais pode ser um pecado maior do que a timidez. Conheça cinco situações em que é melhor não dizer nada.

Profissionais em todo o mundo sofrem com a timidez. Contudo, é no problema oposto - falar em excesso - que residem os efeitos mais danosos à carreira. É o que afirma a escritora de negócios Tamara 'Tammy' Erickson, autora do badalado Plugged in. Tammy elencou, num artigo recente, as cinco situações em que é mais conveniente ficar de boca fechada:

  • Evite excesso de explicações - O excesso de explicação, segundo ela, é um veneno, especialmente perigoso às equipes de venda. 'Depois que o cliente já manifestou que vai comprar o produto, não perca tempo descrevendo mais um de seus itens ou benefícios.' A informação, quando em excesso, gera confusão e irritação. O princípio vale para a conduta do profissional no escritório. Seja sucinto, aconselha ela. Quando alguém perguntar no corredor "como vai você?", não dê uma folha corrida de sua vida.
  • Sem desculpas na hora errada - O  profissional deve estar sempre bem preparado . Porém, se acontecer o infortúnio de não estar, deve evitar as desculpas. Além de inócuas (não melhorarão  o desempenho), elas o deixarão sob uma luz desfavorável frente aos colegas. "Começar uma reunião avisando a todos que você não teve tempo de se preparar adequadamente soa a insolência, desrespeito e desleixo", diz Tammy. Também gera animosidade. "Lembre-se que, provavelmente, o colega de cadeira ao lado ficou até as 2 da manhã se preparando para a reunião."
  • Não faça perguntas tolas - Elas mostrarão - de modo cristalino e pungente - o seu desconhecimento do assunto e despreparo. Esta é a dica mais capciosa da lista. Afinal, se você não domina um assunto, como vai saber se a sua pergunta é inteligente ou não? A saída é a discrição e a cautela, de acordo com a autora. Uma coisa é certa: evite dar espetáculos de pretensa erudição sobre assuntos que não domine. É uma receita certa para o desastre.
  • Não banque o engraçadinho - As piadas em ambiente de trabalho são uma perigosa via de mão dupla. O bom humor, quando dosado, é uma excelente ferramenta para tornar o profissional benquisto, quebrar o gelo e desfazer hostilidades. Contudo, não arrisque muito e saiba usá-lo. Ninguém gosta de engraçadinhos.
  • Evite o óbvio - É o caso de enfermeira que, antes de dar a injeção, avisa que  "a agulha está esterilizada". O reforço de um pressuposto pode ter efeito contrário: manchar uma reputação. Imagine um contador que avisa aos clientes de que não os está enganando. Foi uma situação assim, aliás, que inspirou Tammy a escrever sobre o bico calado. Durante um voo, o comandante, depois de informar sobre a previsão de chegada para dali a uma hora , fez um acréscimo: "Não se preocupem, temos combustível para chegar". Felizmente, o aviso passou despercebido à maioria, mas não foi exatamente tranquilizador."
Fonte: Época Negócios - Ano 3 - Junho 2009 - Número 28

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Afinal, o que é Coaching?


Mais importante do que definir o que é Coaching e como esse processo pode ser usado hoje em dia, é esclarecer que Coaching NÃO é terapia. 

Então, o que é Coaching e como eu posso me beneficiar deste processo?

Coaching é um processo com início, meio e fim. Baseado no acordo entre o Coach (profissional) e o Coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente que será apoiada pelo Coach durante todo o processo de realização de metas de curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento de competências próprias e reconhecimento e superação de suas fragilidades.
Coach pode ser traduzido pela palavra 'treinador' e sempre foi usada no ambiente esportivo migrando para o ambiente corporativo. 
O Coach (treinador) atua encorajando e motivando seu cliente, procurando transmitir-lhe ferramentas técnicas que melhoram as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação dos objetivos definidos por ambos, transformando idéias em metas desafiadoras e em um Plano de Ação que pode levar a realização de antigos sonhos.
O Coaching pode e deve ser usado em vários aspectos da vida, seja de relacionamento, de vida, profissional, desenvolvimento de carreiras e habilidades.

Os coachings mais comuns oferecidos hoje em dia são:

- Coaching de Relacionamento: para pessoas que queiram iniciar ou manter um relacionamento afetivo ou interpessoal; aumentar o comportamento positivo nos relacionamentos; mudar os modelos de relacionamentos herdados dos pais; usufruir de um relacionamento; reorganizar os papéis de cada par; esclarecer e resolver os conflitos do passado e presente; trabalhar perdas e dores; aumentar a assertividade.
- Coaching de Vida: tem como objetivo encorajar pessoas a ir além de seus limites, para realização de seu potencial máximo na vida. Com enfoque no presente criando o futuro desejado. Desenvolve de maneira prática estratégias e planos de ação para a realização de metas e de sonhos. Potencializa e desenvolve talentos e habilidades. Reforça a auto-estima e a motivação para partir para a ação.
- Coaching de Carreira: Objetiva orientar profissionais experientes no planejamento e desenvolvimento de suas carreiras assim como jovens profissionais na busca do primeiro emprego, mudança de carreira e retomada da carreira após um período de afastamento do mercado.
- Coaching de Performance: ou Coaching de Desempenho, tem o objetivo de destravar as habilidades naturais dos profissionais. É um processo em que se aprende a atingir objetivos e metas pelo auto-conhecimento e conscientização de suas próprias responsabilidades no crescimento profissional. Tem resultados tangíveis e mensuráveis e é normalmente implementado em equipes de vendas e serviços.
- São conhecidos também o Coaching de Liderança, de Equipe, Cross Cultural, de Adaptação e Mudanças entre outros.
 
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