Ontem escrevi um texto sobre o comportamento do politicamente correto, pensando no desenho animado The Goode Family. Por coincidência, hoje li uma matéria (no jornal Folha de São Paulo) muito interessante sobre o mesmo tema, mas abordando a atitude politicamente correta voltada aos gays. Isso interessa muito aos hotéis, restaurantes, night clubs e todos os estabelecimentos que se preocupam em atender bem a todos os seus clientes.
Entenda e aprenda os novos termos para se dirigir a esse público que cresce a cada dia e investe muito em beleza, educação, lazer entre outros setores.
O que não pode: O que pode:
- O travesti; - A travesti;
- homossexualismo; - Homossexualidade;
- GLS; - LGBT;
- Opção sexual; - Orientação sexual;
- Gilete; - Bissexual;
- Sapatão; - Lésbica;
- Veado ou bicha; - Gay;
- Hermafrodita; - Intersexual;
- Cirurgia de troca de sexo; - Cirurgia de redesignação sexual;
- Parada gay; - Parada LGBT;
- Casamento gay - União estável.
A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros) criou o manual de boas maneiras que estabelece normas, nomenclaturas e terminologias para pessoas e instituições se dirigirem ao meio.
O manual de militância gay foi adotado pela Presidência da República, que o colocou no site do Observatório da Igualdade de Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para mulheres, e por conselhos federais como o de Serviço Social.
Apesar de ser controverso, profissionais que lidam com o público diariamente devem estar atentos aos novos termos usados, seja no mundo gay, no mundo adolescente, das mulheres, etc. Manter-se atualizado mostra sua preocupação em ser antenado e educado ao mesmo tempo.
Muitos hotéis já buscam cursos de atendimento para o público LGBT.
Veja algumas situações que podem e devem ser evitadas:
- Um casal de mulheres vai pagar a conta do restaurante. Para quem o garçom deve entregá-la?
- Um casal de dois homens chegam a um hotel. O recepcionista deve oferecer um quarto com duas camas?
Desde o início da Parada Gay (LGBT) em 1997, a participação do público LGBT no turismo de São Paulo (e no Brasil todo) tem aumentado, e há um esforço para entender como essas pessoas gostam de ser recebidas.
Podendo fazer um curso de etiqueta específico, você e seus funcionários, não ficarão com medo de ficar em uma saia-justa, mas enquanto informações mais precisas não são adquiridas, use o bom senso: Nunca presumir a hetero ou homossexualidade.
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