Sei que muitos comerciantes, empresários, empreendedores e principalmente vendedores dirão a princípio que nunca de deve dispensar um cliente e que ainda vale a máxima de que o "cliente sempre tem razão", mas você já parou para analisar que alguns clientes podem ser mais prejudiciais à sua empresa sendo seus clientes do que se você resolver dispensá-los?
Lidar com o público requer uma grande dose de conhecimento psicológico, feeling, etc, mas manter seu negócio vivo e rentável requer uma dose de racionalidade que mostrará a você que alguns clientes podem e devem ser encaminhados à concorrência.
Uma matéria extremamente interessante escrita por Leonardo Millen na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios deste mês de maio de 2010 aborda o assunto de forma muito inteligente.
Dois tipos de clientes abordados na matéria me chamaram bastante a atenção:
Clientes que tomam o seu tempo
Diz a matéria que: "Se vocês gasta tempo com quem nunca está preparado, nem com a disposição de ouvir os seus conselhos, está na hora de mudar. Esse tipo de cliente é um desperdício de energia e dificilmente vai gerar um retorno compensador. Você não pode ajudar quem não quer ser ajudado."
Isso acontece eventualmente com alguns clientes em relação aos serviços que minhas empresas oferecem. Mostrar a um aluno que já está na hora dele realmente aprender e que a melhor forma é com aulas particulares, por exemplo, é em alguns casos uma luta ingrata. Muitos alunos ainda levam em consideração o preço de um curso e não a qualidade e o fato do programa ser totalmente personalizado para atender suas reais necessidades. Minha experiência já me garante que quando encontro este tipo de perfil, o melhor a fazer é esclarecer todas as suas dúvidas (que via de regra são muitas, já que nem ele mesmo sabe o que realmente quer) e deixá-lo decidir. Por mais que eu saiba quanto tempo e dinheiro esse cliente irá gastar fazendo um programa qualquer eu não o convencerei até que ele, por si só, quebre a cabeça e volte a me consultar.
Como diz a matéria: "Você não pode ajudar quem não quer ser ajudado."
Descontos e pechinchas
Diz a matéria: "Todos os trabalhos têm um preço justo. Se a empresa propõe um preço e o cliente pede um desconto, ok, faz parte da negociação. Mas, se o cliente continua pechinchando, insistindo para que o preço seja ainda menor, é sinal de que não valoriza o trabalho da empresa..."
Hoje em dia são tantos os paraquedistas em diversas áreas (até médicos sofrem com isso) como TI (que todo mundo acha que entende), publicidade (qualquer um formado em comunicação em uma faculdade de-sei-lá-onde já se julga publicitário), jornalista então! Nem se fale! São diversos os setores que sofrem com este tipo de maré de péssimos profissionais que puxam os preços para baixo e oferecem qualidade zero confundindo o cliente que fica sem saber se o que ele está pagando é justo ou não. Os professores de inglês sofrem com isso há séculos (modo de dizer)! Basta ir à Disney que o fulano se intitula professor de inglês! E os Coaches?! Hoje, quem não se forma em psicologia e leu meia dúzia de psicologia de almanaque se vende como Coach! Sem parâmetros, sem qualidade, sem expertise! Pobre dos bons e qualificados profissionais que sofrem ao justificar seus preços.
Como diz a matéria: "..se o cliente continua pechinchando, insistindo para que o preço seja ainda menor, é sinal de que não valoriza o trabalho da empresa..."
Eu ainda acrescentaria: e se você sabe quanto vale o seu trabalho, o seu conhecimento, a qualidade do seu serviço ou produto, bom, mande este cliente para...a concorrência!
Outros tipos de clientes interessantes são:
Os que fazem pedidos surreais e os de personalidade difícil.
Veja enquete sobre o assunto clicando aqui!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
A autoestima e as relações no ambiente de trabalho.
Tenho como premissa que uma das necessidades básicas do ser humano, assim como alimentar-se, é sentir-se valorizado. Pessoas que não se sentem valorizadas pelo que são ou pelo que fazem tendem a se valorizar pelo que tem materialmente e até pelo oposto, pelo que são de pior.
Acredito que grande parte dos pacientes nos consultórios dos psicólogos e psiquiatras não estão lá para curar uma doença grave ou superar um trauma, mas estão lá para descobrir porque não são valorizadas. Porque não são amadas e queridas como gostariam.
Talvez um dia algum estudioso descubra que da mesma forma que um anoréxico se vê sempre gordo, vivendo de dieta, um ser que sofre de baixa autoestima se vê sempre rejeitado, vivendo sempre implorando aprovação.
Pessoas equilibradamente seguras de si tendem a se transformar em profissionais que incentivam o crescimento do grupo, sabem valorizar seus colegas, fazem elogios e são elogiados, criticam construtivamente e aceitam as críticas construtivas e criam um ambiente saudável, mesmo que competitivo. São profissionais que sabem reconhecer seus pontos fortes e fracos e que valorizam o que tem de melhor, tentando evoluir no que não são tão bons assim, tendo a humildade de aprender com os outros.
Pessoas seguras de si sabem que até o último dia de vida há o que aprender!
Já as pessoas com autoestima baixa tendem a se transformar em profissionais medíocres ou encrenqueiros. São aqueles que fazem do ambiente de trabalho um inferno constante, criticando desnecessariamente, afirmando o quanto são bons ou melhores do que os outros, fazendo fofocas e intrigas entre os colegas, fazendo piadas das falhas dos outros e principalmente, são profissionais que não conseguem suportar o sucesso de um colega. São profissionais que ao elogiar um colega já encaixam no discurso algo em que são melhores do que os outros ou comentam freqüentemente sobre seus grandes feitos (que via de regra não são tão grandes assim).
Infelizmente, muitos desses profissionais estão por aí e vários ocupam cargos de chefia. Por isso eu vivo questionando como fica o papel do RH que contrata profissionais que tumultuam e envenenam o ambiente de trabalho já que o descontentamento com o ambiente de trabalho é a causa número 1 para bons profissionais mudarem de empresa, perderem rendimento ou simplesmente faltarem desnecessariamente ao trabalho. Já está mais do que provado que as pessoas, mesmo as que passam mais dificuldade financeira, não optam por um emprego em detrimento de outro simplesmente pela conta matemática (o salário), mas por uma conta muito subjetiva, o ambiente de trabalho e o reconhecimento profissional.
Se pudesse aconselhar os diretores e presidentes de empresas eu diria: veja bem o tipo de ambiente que está sendo formado em sua empresa, pois profissionais competentes preferem trabalhar onde sentem-se bem e aí de nada vale um programa de retenção de talentos que ofereça benefícios extras.
Acima está um link que fala sobre a bajulação e o que mais me chamou a atenção no texto foi:
"Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulação. É o “efeito acima da média”. Temos a tendência de nos achar um pouco melhor do que realmente somos, pelo menos em algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fôssemos nos fiar na autoimagem ao volante, não haveria barbeiros. Isso vale até para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em bater figurinha.
Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir? “Desenvolvendo uma autoestima autêntica”, diz Elaine. A pessoa equilibrada, que tem amor-próprio, é mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune à bajulação."
(clique no título deste post para ler a matéria na íntegra)
Acredito que grande parte dos pacientes nos consultórios dos psicólogos e psiquiatras não estão lá para curar uma doença grave ou superar um trauma, mas estão lá para descobrir porque não são valorizadas. Porque não são amadas e queridas como gostariam.
Talvez um dia algum estudioso descubra que da mesma forma que um anoréxico se vê sempre gordo, vivendo de dieta, um ser que sofre de baixa autoestima se vê sempre rejeitado, vivendo sempre implorando aprovação.
Pessoas equilibradamente seguras de si tendem a se transformar em profissionais que incentivam o crescimento do grupo, sabem valorizar seus colegas, fazem elogios e são elogiados, criticam construtivamente e aceitam as críticas construtivas e criam um ambiente saudável, mesmo que competitivo. São profissionais que sabem reconhecer seus pontos fortes e fracos e que valorizam o que tem de melhor, tentando evoluir no que não são tão bons assim, tendo a humildade de aprender com os outros.
Pessoas seguras de si sabem que até o último dia de vida há o que aprender!
Já as pessoas com autoestima baixa tendem a se transformar em profissionais medíocres ou encrenqueiros. São aqueles que fazem do ambiente de trabalho um inferno constante, criticando desnecessariamente, afirmando o quanto são bons ou melhores do que os outros, fazendo fofocas e intrigas entre os colegas, fazendo piadas das falhas dos outros e principalmente, são profissionais que não conseguem suportar o sucesso de um colega. São profissionais que ao elogiar um colega já encaixam no discurso algo em que são melhores do que os outros ou comentam freqüentemente sobre seus grandes feitos (que via de regra não são tão grandes assim).
Infelizmente, muitos desses profissionais estão por aí e vários ocupam cargos de chefia. Por isso eu vivo questionando como fica o papel do RH que contrata profissionais que tumultuam e envenenam o ambiente de trabalho já que o descontentamento com o ambiente de trabalho é a causa número 1 para bons profissionais mudarem de empresa, perderem rendimento ou simplesmente faltarem desnecessariamente ao trabalho. Já está mais do que provado que as pessoas, mesmo as que passam mais dificuldade financeira, não optam por um emprego em detrimento de outro simplesmente pela conta matemática (o salário), mas por uma conta muito subjetiva, o ambiente de trabalho e o reconhecimento profissional.
Se pudesse aconselhar os diretores e presidentes de empresas eu diria: veja bem o tipo de ambiente que está sendo formado em sua empresa, pois profissionais competentes preferem trabalhar onde sentem-se bem e aí de nada vale um programa de retenção de talentos que ofereça benefícios extras.
Acima está um link que fala sobre a bajulação e o que mais me chamou a atenção no texto foi:
"Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulação. É o “efeito acima da média”. Temos a tendência de nos achar um pouco melhor do que realmente somos, pelo menos em algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fôssemos nos fiar na autoimagem ao volante, não haveria barbeiros. Isso vale até para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em bater figurinha.
Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir? “Desenvolvendo uma autoestima autêntica”, diz Elaine. A pessoa equilibrada, que tem amor-próprio, é mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune à bajulação."
(clique no título deste post para ler a matéria na íntegra)
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Ambiente de Trabalho
quarta-feira, 17 de março de 2010
Introducing people. Quem apresenta quem?
Todo aluno iniciante em um curso de inglês sabe que as primeiras lições são: alfabeto, números, soletrar nomes e apresentação.
Esta semana estou com duas novas turmas de inglês iniciante e o bacana de voltar a este assunto é que você também volta a refletir sobre as regras de etiqueta. Afinal, quem apresenta quem?
Conforme nossa querida consultora de moda e etiqueta Glória Kalil nos ensina, no Brasil você apresenta:
- o mais jovem ao mais velho;
- o homem à mulher;
- o funcionário ao chefe;
- as pessoas menos conhecidas ao "figurão";
Ainda usa-se dizer "muito prazer", mas o "como vai" é mais moderno (assunto que também discuto com meus alunos de inglês, afinal qualquer idioma é dinâmico e o que era chic dizer no passado pode parecer muito antigo se dito hoje. Você se lembra do "por obséquio"?)
- Se, ao apresentar você, a pessoa tem um lapso de memória e não consegue se lembrar do seu nome ou sobrenome, aceite com humor e indulgência e ajude-a, dando seus dados. Não se ofenda com isso!
- Se você é quem está no papel do apresentador, mencione apenas os vínculos convencionais estabelecidos: marido, mulher, padrinho, cunhado(a), etc. Aqui eu acrescento que só deve-se dizer qual é o vínculo se você estiver totalmente certo dele. Você não quer apresentar a esposa mais nova daquele cinquentão charmoso como: essa é fulana, filha de beltrano (sendo que ela terá que lhe corrigir e dizer que na verdade é a esposa!).
Casais gays, casais que não formalizaram a relação ou em caso de dúvida, limite-se a dizer o nome de cada apresentado.
- A pessoa que está no papel de apresentar outras pessoas tem como objetivo fazer com que essas pessoas que acabaram de se conhecer tenham uma conversa agradável e por isso é de muito bom tom apresentá-los dando a eles um assunto em comum para que uma conversa se inicie. Por exemplo: "João este é Paulo, você sabia que assim como você ele também trabalha na bolsa de valores?" Pronto, sua missão está cumprida!
Lógico que não vale dizer: "João, esta é Ana, você sabia que assim como você ela também é divorciada? Bom senso é tudo!"
Já em inglês, o protocolo muda um pouco. Algumas regras são as mesmas, como:
Esta semana estou com duas novas turmas de inglês iniciante e o bacana de voltar a este assunto é que você também volta a refletir sobre as regras de etiqueta. Afinal, quem apresenta quem?
Conforme nossa querida consultora de moda e etiqueta Glória Kalil nos ensina, no Brasil você apresenta:
- o mais jovem ao mais velho;
- o homem à mulher;
- o funcionário ao chefe;
- as pessoas menos conhecidas ao "figurão";
Ainda usa-se dizer "muito prazer", mas o "como vai" é mais moderno (assunto que também discuto com meus alunos de inglês, afinal qualquer idioma é dinâmico e o que era chic dizer no passado pode parecer muito antigo se dito hoje. Você se lembra do "por obséquio"?)
- Se, ao apresentar você, a pessoa tem um lapso de memória e não consegue se lembrar do seu nome ou sobrenome, aceite com humor e indulgência e ajude-a, dando seus dados. Não se ofenda com isso!
- Se você é quem está no papel do apresentador, mencione apenas os vínculos convencionais estabelecidos: marido, mulher, padrinho, cunhado(a), etc. Aqui eu acrescento que só deve-se dizer qual é o vínculo se você estiver totalmente certo dele. Você não quer apresentar a esposa mais nova daquele cinquentão charmoso como: essa é fulana, filha de beltrano (sendo que ela terá que lhe corrigir e dizer que na verdade é a esposa!).
Casais gays, casais que não formalizaram a relação ou em caso de dúvida, limite-se a dizer o nome de cada apresentado.
- A pessoa que está no papel de apresentar outras pessoas tem como objetivo fazer com que essas pessoas que acabaram de se conhecer tenham uma conversa agradável e por isso é de muito bom tom apresentá-los dando a eles um assunto em comum para que uma conversa se inicie. Por exemplo: "João este é Paulo, você sabia que assim como você ele também trabalha na bolsa de valores?" Pronto, sua missão está cumprida!
Lógico que não vale dizer: "João, esta é Ana, você sabia que assim como você ela também é divorciada? Bom senso é tudo!"
Já em inglês, o protocolo muda um pouco. Algumas regras são as mesmas, como:
- o mais jovem ao mais velho;
- o homem à mulher;
- o funcionário ao chefe;
- as pessoas menos conhecidas ao "figurão";
mas, deve-se iniciar a apresentação usando sempre o nome do mais importante primeiro. Por exemplo:
Agora é sair praticando! Nice to meet you!
"- Oi Paulo tudo bem?
- Quero lhe apresentar a Ana! (chegando perto dela você diz novamente) Paulo, esta é Ana Silva. (deve-se usar sempre o nome e sobrenome e em caso mais formal o título - Mr. Mrs., etc)
- Ana, este é Mr. Paulo Silva (em inglês nunca se usa o título apenas com o primeiro nome. Usa-se com o nome completo ou com o sobrenome) . Mr. Silva é Diretor do banco XYZ.
e voltando-se para o Paulo
- e a Mrs. Ana Silva é gerente de novos negócios da ABCD."
Para quem está sendo apresentado, o correto é repetir o nome da pessoa que você acabou de conhecer. Por exemplo:
"- Paulo, esta é Ana. Ana, este é o Paulo.
- Oi Paulo, como vai?
- Tudo bem e você Ana."
(se a situação é formal, deve-se usar o título e sobrenome: como vai Mr. Silva?).
Isso mostra a sua atenção em relação ao outro e também ajudará a sua memória. Repetir o nome é uma boa forma de memorizá-lo!
Veja abaixo o vídeo da consultora de etiqueta americana Hazely Lopez. Aqui ela explica em inglês (com legenda em inglês) como deve-se agir nessas situações.
Agora é sair praticando! Nice to meet you!
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segunda-feira, 15 de março de 2010
Cross Cultural. Etiqueta no mundo.
Conselho interessante e óbvio que recebi quando fiz intercâmbio nos EUA pela primeira vez, veio de uma senhora de 70 anos para, na época, uma garota de 20 que estacionou o carro na contramão em uma rua muito tranquila e residencial. De fato, como não havia ninguém na rua, eu achei mais fácil simplesmente parar em frente a casa dela na mão contrária. Pensei que como iria parar por uns cinco minutos, tempo que levaria para o meu amigo japonês Yoshi sair e trancar a porta, mal não tinha!
Acontece que a sra., dona da casa, muito educada, viu a cena e acompanhou meu amigo até o carro e me disse, de forma suave e gentil, mas muito firme: "querida, sempre que estiver em uma cultura diferente, observe a atitude dos nativos!". Naquele momento, não entendi bem sobre o que se tratava e pedi que se explicasse. Ela disse: "nessa rua toda, você vê algum carro parado no meio fio na contramão?" Ah, entendi! Constrangida eu pedi desculpas e desde então passei a ser muito mais observadora em relação aos costumes, não só quando em países diferentes, mas também em cidades e estados do mesmo país.
Meu amigo Yoshi, ao entrar no carro, nada comentou. Eu quis saber a opinião dele sobre o que aconteceu. Ele me disse que um japonês pensaria a mesma coisa, mas provavelmente não me diria nada.
Hoje, muitos anos depois, lembrei-me desta situação. Fui ao Banco Itaú da Getúlio Vargas em Joinville e não consegui estacionar meu carro em uma das 2 vagas reservadas PARA CLIENTES em frente ao banco porque dois carros estavam estacionados no meio fio fechando todas as vagas disponíveis no estacionamento, inclusive a terceira vaga que é reservada a deficientes.
Pensei: se fosse uma estrangeira morando no Brasil e seguindo o conselho daquela doce senhora americana, eu iria começar a parar no meio fio sem me preocupar se ali é o estacionamento de um estabelecimento comercial, hospital, ou garagem de uma residência. Apenas estacionaria fechando outros carros ou garagens já que isso é uma atitude dos nativos. Também não teria medo de ser multada ou ter meu carro guinchado, já que os nativos também não tem. E obviamente, como um bom nativo brasileiro, eu teria uma boa desculpa caso fosse questionada do porque de estacionar fechando os outros ou tomando vagas de deficientes e idosos: É SÓ UM MINUTINHO!
Acontece que a sra., dona da casa, muito educada, viu a cena e acompanhou meu amigo até o carro e me disse, de forma suave e gentil, mas muito firme: "querida, sempre que estiver em uma cultura diferente, observe a atitude dos nativos!". Naquele momento, não entendi bem sobre o que se tratava e pedi que se explicasse. Ela disse: "nessa rua toda, você vê algum carro parado no meio fio na contramão?" Ah, entendi! Constrangida eu pedi desculpas e desde então passei a ser muito mais observadora em relação aos costumes, não só quando em países diferentes, mas também em cidades e estados do mesmo país.
Meu amigo Yoshi, ao entrar no carro, nada comentou. Eu quis saber a opinião dele sobre o que aconteceu. Ele me disse que um japonês pensaria a mesma coisa, mas provavelmente não me diria nada.
Hoje, muitos anos depois, lembrei-me desta situação. Fui ao Banco Itaú da Getúlio Vargas em Joinville e não consegui estacionar meu carro em uma das 2 vagas reservadas PARA CLIENTES em frente ao banco porque dois carros estavam estacionados no meio fio fechando todas as vagas disponíveis no estacionamento, inclusive a terceira vaga que é reservada a deficientes.
Pensei: se fosse uma estrangeira morando no Brasil e seguindo o conselho daquela doce senhora americana, eu iria começar a parar no meio fio sem me preocupar se ali é o estacionamento de um estabelecimento comercial, hospital, ou garagem de uma residência. Apenas estacionaria fechando outros carros ou garagens já que isso é uma atitude dos nativos. Também não teria medo de ser multada ou ter meu carro guinchado, já que os nativos também não tem. E obviamente, como um bom nativo brasileiro, eu teria uma boa desculpa caso fosse questionada do porque de estacionar fechando os outros ou tomando vagas de deficientes e idosos: É SÓ UM MINUTINHO!
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domingo, 7 de março de 2010
Consultoria de imagem! Oficina de Personal Stylist.
O dia da mulher está aí e para comemorar com o seu estilo e em grande estilo o Centro Europeu de Joinville oferecerá a oficina de Personal Stylist.
Serão várias dicas como noções de estilo e biotipos, além de atividades práticas. Ideal para quem quer melhorar sua imagem pessoal.
Informações e inscrições no estande do Centro Europeu no segundo piso do shopping Muller de Joinville.
A oficina é totalmente gratuita e acontecerá no dia 8 de março às 14h, 16h e 19h no terceiro piso do mesmo shopping.
Serão várias dicas como noções de estilo e biotipos, além de atividades práticas. Ideal para quem quer melhorar sua imagem pessoal.
Informações e inscrições no estande do Centro Europeu no segundo piso do shopping Muller de Joinville.
A oficina é totalmente gratuita e acontecerá no dia 8 de março às 14h, 16h e 19h no terceiro piso do mesmo shopping.
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Vá ao cinema sem cometer gafes.
Regras de etiqueta não são chatices da época da sua avó. São orientações não verbais que nos ajudam a viver melhor em sociedade. Pessoas educadas costumam ter melhores resultados em negociações, momentos estressantes e pequenas coisas do dia-a-dia.
Muitas vezes eu me impressiono com a falta de vontade de algumas pessoas em responder a um simples bom dia. Minha avó sempre me diz que ela não deseja bom dia pelos outros, mas por ela mesma! Pela alegria que ela tem em acordar e ter a certeza e a energia de que aquele será um BOM DIA. Não é maravilhoso encontrar alguém com essa energia logo pela manhã?
Eu tenho absoluta certeza da teoria da ação e reação. Pessoas com pouca etiqueta são 'vítimas' da grosseria alheia ou apenas recebem de volta o reflexo do que fizeram?
Uma pessoa sem educação pode ser o estraga prazeres de inúmeras pessoas educadas que optarão por simplesmente saírem de cena a tolerarem uma pessoa grosseira. E tenha certeza: pessoas educadas sempre se lembrarão dos grosseiros e nunca se sabe as voltas da vida.
Final de semana chuvoso chegando indica que muitos de nós optaremos pelo cinema como opção de lazer. Para não ser O mal educado da parada, fique ligado na etiqueta no cinema:
- Atender ao celular para dizer que não pode atendê-lo. Desligue seu queridinho antes mesmo do trailer começar. Se estiver esperando uma ligação urgente: não vá ao cinema!;
- Mandar mensagens durante o filme ou ver a hora no celular. A luz do celular atrapalha quem está focado no filme;
- Derrubar pipocas no chão ou pior, derrubar e não limpar pipocas no chão;
- Abrir latas ou fazer barulhos com alimentos durante a sessão;
- Papear com o colega ao lado;
- Apoiar os pés ou encostar as pernas na poltrona da frente;
- Levantar e sair da sala para utilizar o telefone ou comprar mais comida e refrigerante.;
- Não controlar seus pimpolhos. Aproveite a oportunidade para educá-los, afinal eles serão o seu reflexo no futuro!
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
Politicamente correto no mundo gay.
Ontem escrevi um texto sobre o comportamento do politicamente correto, pensando no desenho animado The Goode Family. Por coincidência, hoje li uma matéria (no jornal Folha de São Paulo) muito interessante sobre o mesmo tema, mas abordando a atitude politicamente correta voltada aos gays. Isso interessa muito aos hotéis, restaurantes, night clubs e todos os estabelecimentos que se preocupam em atender bem a todos os seus clientes.
Entenda e aprenda os novos termos para se dirigir a esse público que cresce a cada dia e investe muito em beleza, educação, lazer entre outros setores.
O que não pode: O que pode:
- O travesti; - A travesti;
- homossexualismo; - Homossexualidade;
- GLS; - LGBT;
- Opção sexual; - Orientação sexual;
- Gilete; - Bissexual;
- Sapatão; - Lésbica;
- Veado ou bicha; - Gay;
- Hermafrodita; - Intersexual;
- Cirurgia de troca de sexo; - Cirurgia de redesignação sexual;
- Parada gay; - Parada LGBT;
- Casamento gay - União estável.
A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros) criou o manual de boas maneiras que estabelece normas, nomenclaturas e terminologias para pessoas e instituições se dirigirem ao meio.
O manual de militância gay foi adotado pela Presidência da República, que o colocou no site do Observatório da Igualdade de Gênero, da Secretaria Especial de Políticas para mulheres, e por conselhos federais como o de Serviço Social.
Apesar de ser controverso, profissionais que lidam com o público diariamente devem estar atentos aos novos termos usados, seja no mundo gay, no mundo adolescente, das mulheres, etc. Manter-se atualizado mostra sua preocupação em ser antenado e educado ao mesmo tempo.
Muitos hotéis já buscam cursos de atendimento para o público LGBT.
Veja algumas situações que podem e devem ser evitadas:
- Um casal de mulheres vai pagar a conta do restaurante. Para quem o garçom deve entregá-la?
- Um casal de dois homens chegam a um hotel. O recepcionista deve oferecer um quarto com duas camas?
Desde o início da Parada Gay (LGBT) em 1997, a participação do público LGBT no turismo de São Paulo (e no Brasil todo) tem aumentado, e há um esforço para entender como essas pessoas gostam de ser recebidas.
Podendo fazer um curso de etiqueta específico, você e seus funcionários, não ficarão com medo de ficar em uma saia-justa, mas enquanto informações mais precisas não são adquiridas, use o bom senso: Nunca presumir a hetero ou homossexualidade.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Saiba quando fechar o bico.
A timidez é uma dificuldade que pode ser superada com exercícios e coaching, conscientização dos medos e controle da ansiedade. Mas será que o oposto também merece atenção? Uma pessoa tagarela também sofre as consequencias da dificuldade de controlar o impulso de falar mesmo em horas inapropriadas?
Minha mãe me indicou um excelente livro que diz que a prece do sábio é o silêncio e que não se deve ficar constrangido com o silêncio. O silêncio é sim constrangedor em determinados momentos, como uma conversa que não flui, mas muitas vezes dizer coisas (e pior ainda é a frase que vem logo em seguida de uma bobagem: "tô brincando", ou "brincadeirinha") é ainda mais constrangedor não apenas para quem falou, mas para quem ouviu.
Outro ponto fraco do tagarela é a perda de tempo, que em muitos momentos pode ser irritante. Com certeza é irritante para quem paga o tagarela e o vê desperdiçando o tempo com conversinhas bobas. Ficar calado e não criar vínculos na vida através da comunicação é muito prejudicial a qualquer um, mas falar de mais pode ser uma bomba ambulante.
Leia o excelente texto sobre o assunto e aprenda com essas dicas de ouro.
"Saiba quando fechar a boca!
Falar de mais pode ser um pecado maior do que a timidez. Conheça cinco situações em que é melhor não dizer nada.
Profissionais em todo o mundo sofrem com a timidez. Contudo, é no problema oposto - falar em excesso - que residem os efeitos mais danosos à carreira. É o que afirma a escritora de negócios Tamara 'Tammy' Erickson, autora do badalado Plugged in. Tammy elencou, num artigo recente, as cinco situações em que é mais conveniente ficar de boca fechada:
- Evite excesso de explicações - O excesso de explicação, segundo ela, é um veneno, especialmente perigoso às equipes de venda. 'Depois que o cliente já manifestou que vai comprar o produto, não perca tempo descrevendo mais um de seus itens ou benefícios.' A informação, quando em excesso, gera confusão e irritação. O princípio vale para a conduta do profissional no escritório. Seja sucinto, aconselha ela. Quando alguém perguntar no corredor "como vai você?", não dê uma folha corrida de sua vida.
- Sem desculpas na hora errada - O profissional deve estar sempre bem preparado . Porém, se acontecer o infortúnio de não estar, deve evitar as desculpas. Além de inócuas (não melhorarão o desempenho), elas o deixarão sob uma luz desfavorável frente aos colegas. "Começar uma reunião avisando a todos que você não teve tempo de se preparar adequadamente soa a insolência, desrespeito e desleixo", diz Tammy. Também gera animosidade. "Lembre-se que, provavelmente, o colega de cadeira ao lado ficou até as 2 da manhã se preparando para a reunião."
- Não faça perguntas tolas - Elas mostrarão - de modo cristalino e pungente - o seu desconhecimento do assunto e despreparo. Esta é a dica mais capciosa da lista. Afinal, se você não domina um assunto, como vai saber se a sua pergunta é inteligente ou não? A saída é a discrição e a cautela, de acordo com a autora. Uma coisa é certa: evite dar espetáculos de pretensa erudição sobre assuntos que não domine. É uma receita certa para o desastre.
- Não banque o engraçadinho - As piadas em ambiente de trabalho são uma perigosa via de mão dupla. O bom humor, quando dosado, é uma excelente ferramenta para tornar o profissional benquisto, quebrar o gelo e desfazer hostilidades. Contudo, não arrisque muito e saiba usá-lo. Ninguém gosta de engraçadinhos.
- Evite o óbvio - É o caso de enfermeira que, antes de dar a injeção, avisa que "a agulha está esterilizada". O reforço de um pressuposto pode ter efeito contrário: manchar uma reputação. Imagine um contador que avisa aos clientes de que não os está enganando. Foi uma situação assim, aliás, que inspirou Tammy a escrever sobre o bico calado. Durante um voo, o comandante, depois de informar sobre a previsão de chegada para dali a uma hora , fez um acréscimo: "Não se preocupem, temos combustível para chegar". Felizmente, o aviso passou despercebido à maioria, mas não foi exatamente tranquilizador."
Fonte: Época Negócios - Ano 3 - Junho 2009 - Número 28
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Afinal, o que é Coaching?
Mais importante do que definir o que é Coaching e como esse processo pode ser usado hoje em dia, é esclarecer que Coaching NÃO é terapia.
Então, o que é Coaching e como eu posso me beneficiar deste processo?
Coaching é um processo com início, meio e fim. Baseado no acordo entre o Coach (profissional) e o Coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente que será apoiada pelo Coach durante todo o processo de realização de metas de curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento de competências próprias e reconhecimento e superação de suas fragilidades.
Coach pode ser traduzido pela palavra 'treinador' e sempre foi usada no ambiente esportivo migrando para o ambiente corporativo.
O Coach (treinador) atua encorajando e motivando seu cliente, procurando transmitir-lhe ferramentas técnicas que melhoram as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação dos objetivos definidos por ambos, transformando idéias em metas desafiadoras e em um Plano de Ação que pode levar a realização de antigos sonhos.
O Coaching pode e deve ser usado em vários aspectos da vida, seja de relacionamento, de vida, profissional, desenvolvimento de carreiras e habilidades.
Os coachings mais comuns oferecidos hoje em dia são:
- Coaching de Relacionamento: para pessoas que queiram iniciar ou manter um relacionamento afetivo ou interpessoal; aumentar o comportamento positivo nos relacionamentos; mudar os modelos de relacionamentos herdados dos pais; usufruir de um relacionamento; reorganizar os papéis de cada par; esclarecer e resolver os conflitos do passado e presente; trabalhar perdas e dores; aumentar a assertividade.
- Coaching de Vida: tem como objetivo encorajar pessoas a ir além de seus limites, para realização de seu potencial máximo na vida. Com enfoque no presente criando o futuro desejado. Desenvolve de maneira prática estratégias e planos de ação para a realização de metas e de sonhos. Potencializa e desenvolve talentos e habilidades. Reforça a auto-estima e a motivação para partir para a ação.
- Coaching de Carreira: Objetiva orientar profissionais experientes no planejamento e desenvolvimento de suas carreiras assim como jovens profissionais na busca do primeiro emprego, mudança de carreira e retomada da carreira após um período de afastamento do mercado.
- Coaching de Performance: ou Coaching de Desempenho, tem o objetivo de destravar as habilidades naturais dos profissionais. É um processo em que se aprende a atingir objetivos e metas pelo auto-conhecimento e conscientização de suas próprias responsabilidades no crescimento profissional. Tem resultados tangíveis e mensuráveis e é normalmente implementado em equipes de vendas e serviços.
- São conhecidos também o Coaching de Liderança, de Equipe, Cross Cultural, de Adaptação e Mudanças entre outros.
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